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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Um filme que amo:QUATRO CASAMENTOS E UM FUNERAL





(Four Weddings and a Funeral, ING, 1994)
Comédia/Romance
Direção: Mike Newell
Elenco: Hugh Grant, James Fleet, Simon Callow, John Hannah, Kristin Scott Thomas, David Bower, Charlotte Coleman, Andie MacDowell, Rowan Atkinson
Roteiro: Richard Curtis
Duração: 117 min.
Um filme muito bom.Comédia, margeado por uma historinha de amor. Essa é a principal diferença dos outros filmes do gênero, onde a comédia é um complemento do romance. Hugh Grant sabe como fazer papel de bobalhões e eu acho que foi nesse filme que ele aprendeu como.
O filme é bem britânico e conta a história de um grupo de amigos que está sempre se encontrando em casamentos. Cada personagem tem a sua característica e o seu modo de se relacionar com os acontecimentos e com as pessoas próximas.
Os diálogos são primorosos e os foras de Grant são de fazer qualquer um rolar de rir. Outra presença marcante é a de Rowan Atkinson (o Mr Bean) como um padre atrapalhado.
A trama conquista por sua leveza e pela delicadeza com que aborda os relacionamentos entre amigos, irmãos, companheiros, desconhecidos e amantes (sejam eles hetero ou homossexuais).
Faz rir, faz chorar e não perdeu nada de sua graça com o tempo. Vale a pena você conferir!


Este poema foi lido durante o funeral.Emocionante!!!
     E você,o que está fazendo aí?Vá correndo a uma locadora e traga este filme para ver neste final de semana...acompanhado de uma bacia de pipocas,de preferência.
   Ah!Não deixe de ver o vídeo,com o poema sendo declamado em inglês.ESTÄ NA POSTAGEM  SEGUINTE!!!----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Blues Fúnebres
W. H. Auden



Que parem os relógios, cale o telefone,
jogue-se ao cão um osso e que não ladre mais,
que emudeça o piano e que o tambor sancione
a vinda do caixão com seu cortejo atrás.


Que os aviões, gemendo acima em alvoroço,
escrevam contra o céu o anúncio: ele morreu.
Que as pombas guardem luto — um laço no pescoço —
e os guardas usem finas luvas cor-de-breu.


Era meu norte, sul, meu leste, oeste, enquanto
viveu, meus dias úteis, meu fim-de-semana,
meu meio-dia, meia-noite, fala e canto;
quem julgue o amor eterno, como eu fiz, se engana.


É hora de apagar estrelas — são molestas —
guardar a lua, desmontar o sol brilhante,
de despejar o mar, jogar fora as florestas,
pois nada mais há de dar certo doravante.


W. H. Auden nasceu em York, Inglaterra, em 1907. Mudou-se para Birmingham na infância e estudou no Christ's Church, em Oxford. Quando jovem, era influenciado pelas poesias de Thomas Hardy, Robert Frost, William Blake e Emily Dickinson.


Visitou a Alemanha, China, serviu na guerra civil espanhola e em 1939 mudou-se para os Estados Unidos, tornando-se, mais tarde, cidadão americano. Manteve um relacionamento aberto com Chester Kallman, nada fazendo para ocultar sua homossexualidade.



Auden era também dramaturgo, editor e ensaísta. Considerado o maior poeta inglês do século XX, seu trabalho influenciou as gerações seguintes, dos dois lados do Atlântico.

. Faleceu em Viena, em 1973.




3 comentários:

manuela barroso disse...

Olá Leninha...gostava muito de dar-te a minha opinião acerca do filme...acontece que não vi!
Mas vou pela poesia...porque não?
E ficou-me retida o verso" quem ....que o amor é eterno..."
Que pensar? Será? Não será?
Há casos que sim...há casos que não! Mas se for eterno uma coisa será certamente! Diferente!
Nada dura para sempre, a não ser a nossa imortalidade! Que também é Amor! Mas divino!

Abração minha querida! Sempre oportuna!

Maria Auxiliadora de Oliveira Amapola disse...

Bom dia, querida amiga Leninha.

Menina... Eu adorei esse filme. Já o assisti duas vezes.

(Muito obrigada pelas suas palavras gentis)

Que Deus lhe dê um lindo fim de semana, cheio de paz.

Beijos.

Maria Auxiliadora de Oliveira Amapola disse...

É amiga, já consegui comentar em três dos seus blogs.
Então aquele alerta de vírus já passou.

Felicidades!!

Beijos.

Maria Auxiliadora (Amapola)