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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

ESPERANÇA


Recebi por e-mail esta bela reflexão e repasso para vocês com uma pergunta:vocês concordam?


..".Há um quadro notável de um pintor chamado Frederick Watts. O quadro chama-se Esperança. Watts pintou uma mulher de semblante triste e desanimado, assentada no alto do globo terrestre. As costas estão curvadas como se carregasse um fardo insustentável. O olhar de desespero estampa-se em seu rosto. Numa das mãos da mulher, Watts pinta uma lira. Mas há um detalhe nesse instrumento que o pintor deseja ressaltar: todas as cordas estão quebradas menos uma. Quando alguém contempla esse quadro, logo se pergunta: “por que Watts o chamou Esperança e não Desespero?” Entretanto, logo descobre que a resposta está na única corda da lira que não se quebrou. AINDA HÁ UMA CORDA QUE NÃO SE QUEBROU!
Saibam que todas as coisas podem parecer perdidas, mas queremos dizer que Deus não permitirá que a última corda se rompa. Ao examinar a sua vida e achar que todas as esperanças estão falidas, quero desafiá-los a olhar para Jesus e vê-Lo como a Âncora de nossa esperança.
...
Victor Frankl, que sofreu na pele as agruras do campo de concentração, descobriu ali algo que depois se tornou muito importante em seu trabalho profissional, na condição de psiquiatra: que os judeus que nutriam alguma esperança de liberdade sobreviviam. Quem não tinha esperança não agüentava o sofrimento. A constatação de Frankl só faz evidenciar a verdade de um pensamento que diz:
"O homem pode viver até 40 dias sem comida, 3 dias sem água, 8 minutos sem ar, mas apenas 1 segundo sem esperança".

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

TÂNTALO --- QUEM TUDO QUER TUDO PERDE



TÂNTALO



Tântalo, filho de Zeus e de Plota, era rei da Frígia. Muito querido entre os deuses, frequentemente era convidado a partilhar das suas refeições no Olimpo. Durante um desses banquetes, Tântalo abusou da confiança dos deuses roubando-lhes um pouco de nectar e ambrosia, alimentos que davam a imortalidade, porém um privilégio somente do Olimpo. Era casado com Dione e tinha três filhos: Níobe, Dascilo e Pélops.

Tântalo, julgou que também era um deus poderoso e convidou os deuses para um jantar em sua casa, servindo-lhes como refeição, o seu próprio filho Pélops em pedaços, para testar a divindade dos deuses. Os convidados deram conta do crime de Tântalo, mas Deméter comeu o ombro de Pélops. Zeus ordenou que o corpo de Pélops fosse atirado a um caldeirão, onde Cloto, uma das Moiras, lhe devolveria a vida, substituindo o ombro por um marfim.

Tântalo foi condenado ao suplício de fome e de sede eternas. Mergulhado em águas até ao pescoço, quando ele se debruçava para beber água, esta desaparecia. Por cima de sua cabeça, pendiam ramos de árvores com frutos saborosos, porém o vento retirava do seu alcance sempre que tentava apanhá-los. O aviso dos deuses ficou na memória de todos: todo ser humano que provar da ambrosia dos deuses seria condenado ao suplício de Tântalo.

A família de Tântalo e seus descendentes foram amaldiçoados. Sua filha Níobe que tivera 7 pares de gêmeos, perdeu todos os filhos devido a doenças terríveis. De tanto chorar ela se transformou numa gruta de pedras de onde descia uma cachoeira de água salgada. Depois de resuscitado, Pélops foi entregue a Poseidon que o criou até tornar-se um grande herói. Porém a profecia dizia que ele se tornaria um rei, mas jamais se livraria da maldição lançada sobre todos os descendentes de Tântalo.

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O mito do suplício de Tântalo reflete o sofrimento daquele que deseja algo aparentemente próximo, porém é inalcançável, a exemplo do ditado popular - " Tão perto e ainda assim, tão longe ". Ainda que tenhamos condições de conquistar algo mais do que temos, não devemos esquecer da nossa condição mortal e de nossos limites.

Muitas vezes sacrificamos o que temos em função de sonhos desmedidos e desejos do nosso ego, arriscando a perder tudo o que já conquistamos, e só então poderemos dar valor a tudo o que tivemos algum dia. E ainda podemos estender aos nossos descendentes a irresponsabilidade pelos nossos atos no presente.