Forçoso do meu tempo, já dar conta,
Mas como dar sem tempo tanta conta
Em que gastei sem conta tanto tempo?
Para ter minha conta feita a tempo,
Dado me foi bem tempo e não fiz conta,
Não quis, sobrando tempo, fazer conta
Quero hoje fazer conta e falta tempo.
Dado me foi bem tempo e não fiz conta,
Não quis, sobrando tempo, fazer conta
Quero hoje fazer conta e falta tempo.
Ó vós que tendes tempo sem ter conta,
Não gasteis esse tempo em passatempo,
Cuidai, enquanto é tempo, em fazer conta.
Não gasteis esse tempo em passatempo,
Cuidai, enquanto é tempo, em fazer conta.
Mas, ó, se os que contam com o seu tempo,
Fizessem desse tempo alguma conta,
Não choravam como eu o não ter tempo.
Alguns dizem que esse poema é anônimo, outros o atribuem ao Padre António Vieira, e outros ainda ao Frei Castelo Branco.
Fizessem desse tempo alguma conta,
Não choravam como eu o não ter tempo.
2 comentários:
Leninha,não importa a autoria mas a msg que é muito significativa e linda demais!Adorei te visitar!Bjs,
Olá .... que del[icia poder dar uma paradinha e ler mensagens que nos acolhem , encantam e nos leva a reflexão .
FAÇO PARTE DAS BLOGUEIRAS UNIDAS E AMEI SEU CANTINHO !
Quando puder dê uma passadinha lá no meu blog
http://srxlembrancinhas.blogspot.com
Já estou te seguindo .... Bjokas
Postar um comentário