(*Adélia Prado e seu belíssimo"Orfandade": Meu Deus,me dá cinco anos.Me dá um pé de fedegoso com formiga preta, me dá um Natal e sua véspera, o ressonar das pessoas no quartinho. Me dá a negrinha Fia pra eu brincar, me dá uma noite pra eu dormir com minha mãe. Me dá minha mãe, alegria sã e medo remediável,me dá a mão, me cura de ser grande,ó meu Deus, meu pai,meu pai.)
Neste blog pretendo reviver lembranças de "escritos" antigos e outros mais novos, meus e de pessoas que admiro.
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2 comentários:
Lindo!
Me dá minha mãe!
Como eu entendo...
Beijos,
Nina
Leninha querida!
O sentimento humano é coisa universal. Adélia Prado retrata o que vai na alma de milhões, com perfeição...
Essa história de 20 anos de diferença é até engraçada, pois viemos de uma época em que as coisas aconteciam em uma velocidade menor... os livros escolares não eram simples objetos de consumo... passavam por gerações, então muita coisa acaba fazendo com que criemos uma identidade, né? Os Compêndios de História do Brasil ou Moderna e Comtemporânea( de Borges Hermida),em minha família passavam de pai pra filho,kkkkk. Para vc ter uma idéia, minha mãe teve um professor de História no curso ginasial que mais de vinte anos depois, quando eu estava fazendo o mesmo curso adivinhe quem era o professor? Isso mesmo o Professor Carlos Camacho, o mesmo de minha mãe. Ele era muito querido e deixou saudade no coração de nós duas...
Bjks no coração que apesar do frio, está quentinho.
Renata http://cercaviva.blogspot.com/
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