Neste blog pretendo reviver lembranças de "escritos" antigos e outros mais novos, meus e de pessoas que admiro.
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quarta-feira, 16 de novembro de 2011
A ARTE DE PERDER_
Tradução de Paulo Henriques Britto
“A arte de perder não é nenhum mistério;
Tantas coisas contêm em si o acidente
De perdê-las, que perder não é nada sério.
Perca um pouquinho a cada dia. Aceite, austero,
A chave perdida, a hora gasta bestamente.
A arte de perder não é nenhum mistério.
Depois perca mais rápido, com mais critério:
Lugares, nomes, a escala subseqüente
Da viagem não feita. Nada disso é sério.
Perdi o relógio de mamãe. Ah! E nem quero
Lembrar a perda de três casas excelentes.
A arte de perder não é nenhum mistério.
Perdi duas cidades lindas. E um império
Que era meu, dois rios, e mais um continente.
Tenho saudade deles. Mas não é nada sério.
– Mesmo perder você (a voz, o riso etéreo que eu amo) não muda nada. Pois é evidente
que a arte de perder não chega a ser mistério por muito que pareça (Escreve!) muito sério. “
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Um comentário:
Minha doce amiga, que linda traduçao, uma lição de vida... perder, verbo difícil de sentir na pele, mas sentido de qualquer forma, é inevitável, sempre, em algum momento algo se perde, algo escapa das nossas mãos... algo escapa da nossa vida, mesmo que não façamos nada para isso, mas a vida vem e leva... já perdi tanto, tanta gente que eu amava, já chorei tanto por essas perdas... tive que aprender na marra que "perder" fazia parte de viver, ams que eu havia ganho muito, muito mesmo, anos de amor doados pela mãe, pelo pai, pelos avós que eu conheci e até pelos avós que só me viram na barriga da minha mãe... É, acho que ganhei muito também, ganhei um amor de todos eles que vive latente em mim, me segue e me guia nessa vida... É amiga, divaguei aqui nas minhas mais doloridas perdas... mas nos ganhos inesquecíveis também...
beijos nesse coração!
Fica com Deus.
Su.
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